sexta-feira, abril 14, 2017

MINISTRO DA AGRICULTURA CONCEDE ENTREVISTA A REVISTA VEJA (PÁGINAS AMARELAS) CRITICANDO OS INVESTIGADOS NA OPERAÇÃO LAVA-JATO E EM SEGUIDA SEU NOME APARECE COMO UM DOS BENEFICIÁRIOS DA DISTRIBUIÇÃO DE PROPINAS

Imagem reproduzida da internet



O ministro da Agricultura e Senador Blairo Maggi (PP) concedeu uma entrevista à Revista Veja (páginas amarelas) que chegou às bancas de revista e para os assinantes em 08 de março de 2017, Edição 2520 – nº 10, e a própria revista antecipava que enquanto muitos ministros estavam mergulhados em polêmicas e denúncias pelos envolvimentos ilícitos no petrolão e citados na lista das delações de executivos da Odebrecht, a pasta de Agricultura era uma das poucas que apresentavam uma agenda positiva.

O boom veio com a lista do Ministro Edson Fachin e quem aparece nas denúncias dos executivos da Odebrecht suspeito de receber como caixa dois R$ 12 milhões da empreiteira para patrocinar a campanha eleitoral de 2006? Isso mesmo: o ministro Blairo Maggi, que tinha o codinome “CALDO”.

Como ele mesmo disse na entrevista (cara de pau como todos os políticos envolvidos no petrolão) que a citação na delação premiadas de criminosos (agora sendo um deles) é apenas um passo do processo, e que daqui para frente, é preciso ver efetivamente o que vai acontecer, disse que cada uma vai responder pelos seus atos.

Na nota enviada a imprensa, o ministro agiu como todos os “criminosos políticos”, garantindo que nunca recebeu doação de empreiteira.

Veja os fragmentos da entrevista do ministro na revista veja e a matéria de seu envolvimento com os desvios de recursos da Petrobrás investigados pela Operação Lava-Jato

Da nossa Redação



 
 
Montagem: Everaldo

Oito ministros serão investigados por quase R$ 50 milhões. Entre eles o ministro da Agricultura Blairo Maggi

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, é apontado pelos delatores por ter recebido R$ 12 milhões da Odebrecht quando ele ainda era governador de Mato Grosso. O valor seria para a campanha de reeleição do político em 2006. Em nota, Blairo Maggi informou que não recebeu doações da Odebrecht em suas campanhas eleitorais e não tem qualquer relação com a empresa ou os seus dirigentes. Maggi também afirmou que tem a consciência tranquila de que nada fez de errado.
Por Agência Brasil - Atualizado em 15 de abr 2017, 10h12

Ministro Blairo Maggi: R$ 12 mi para ajudar a liberar dinheiro, diz Odebrecht

No mesmo inquérito também são citados o deputado Zeca do PT e o ex-senador Delcídio do Amaral

Por Rodrigo Rangel / Veja
O ministro Blairo Maggi concede entrevista sobre a situação das carnes brasileiras, em Brasília (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), era registrado no sistema de propinas da Odebrecht com o apelido de “Caldo” e recebeu 12 milhões de reais da empreiteira durante a campanha eleitoral de 2006. O dinheiro, de acordo com dois dos executivos que participaram da chamada “delação do fim do mundo” foi repassado como forma de obter auxílio para a liberação de créditos pendentes que a companhia tinha a receber do governo de Mato Grosso – Maggi foi governador do estado.
O inquérito em que Blairo Maggi será investigado também tem como alvo o deputado federal Zeca do PT, ex-governador do Mato Grosso do Sul que no sistema de propinas da Odebrecht era tratado como “Pescador”. Segundo a Procuradoria, Zeca do PT recebeu 400 mil reais da companhia. O dinheiro foi repassado por meio de um “arrecadador de campanha” – o dinheiro, ressaltam os investigadores, acabou beneficiando o senador cassado Delcídio do Amaral, também delator da Lava-Jato, que no ano do repasse acabou sendo candidato a governador do Mato Grosso Sul no lugar de Zeca do PT. No mesmo inquérito, são esmiuçadas reuniões entre Delcídio e representantes da Odebrecht.
Confira nota de posicionamento do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP):

“Lamento que meu nome tenha sido incluído numa lista de pessoas citadas em delações da Construtora Odebrecht, sem que eu tivesse qualquer possibilidade de acesso ao conteúdo para me defender. Me causa grande constrangimento ter minha honra e dignidade maculadas, numa situação na qual não sei sequer do que sou acusado. Mesmo assim, gostaria de esclarecer que: Não recebi doações da Odebrecht para minhas campanhas eleitorais; não tenho ou tive qualquer relação com  a empresa ou os seus dirigentes; tenho minha consciência tranquila de que nada fiz de errado”.

Blog do Paixão

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